FLAVIO REZENDE lSizeRender (88)

QUERO VER O TIO SAM TOCAR PANDEIRO –

O ritmo da semana foi um pagode sem graça e sem melodia que um quarteto americano tentou entoar no sambódromo olímpico nacional.

Os brasileiros, de parabéns por estarem conseguindo realizar um belo mega evento em meio a crise política, mosquitos, liseu, criminalidade crescente e ameaça terrorista, se deparam com um hip hop sem pé e sem cabeça de atletas de ponta, de um país moralista, dos quais esperávamos bom comportamento e gratidão.

Esse pequeno grupo pegou a via inversa e na contramão da ética atacou toda uma nação com falsas acusações ao País, ao Rio, à Polícia Militar e aos Jogos.

Fico imaginando o inverso. Como um grupinho brasileiro seria tratado pela justiça americana, mídia, Comitê Olímpico e imigração, depois de mijar no chão, quebrar painel, tentar fugir e divulgar mundialmente um fato mentiroso?

Certamente a reação seria enorme, presos e deportados com certeza. Multas astronômicas e podiam até ser enquadrados como terroristas.

Denegrir a imagem de um País já tão degradado, em veículos de circulação mundial é erro gravíssimo.

Exemplos servem como referências, balizas, marcos. E uma falsa comunicação de crime com a repercussão da que ora analisamos, merece punição exemplar.

Afinal, qualquer brasileiro que brincasse na fila de um embarque dizendo em tom de chacota ter uma bomba, seria severamente punido por esta falsa comunicação. Avalie a de um campeão olímpico americano para a mídia mundial.

Nesta nota sem graça, sem ritmo e sem melodia, Tio Sam certamente não vai querer dançar.

Flávio RezendeJornalista e ativista social 

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

Brasil Pandeiro

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui à Penha, fui pedir a Padroeira para me ajudar

Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar

O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato

Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará.
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá

Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar

Há quem sambe diferente noutras terras, outra gente
Um batuque de matar

Batucada, reunir vossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil

Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Ô, ô, sambar, iêiê, sambar…

Queremos sambar, ioiô, queremos sambar, iaiá

Composição: Assis Valente

 

 

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