NENHUM DELINQUENTE ESTÁ A ALTURA DO SEU DIREITO –
Tenho acompanhado a Lava-Jato, ou, o que ainda resta dela (espero que os políticos não consigam destruí-la, se bem que a vontade é essa), e ai me lembrei da famosa frase de Nietsche que resume bem a verdade cruel dos roubos aos contribuintes brasileiros.
A frase é: “nenhum deliquente está à altura do seu direito“. Aqui no Brasil, será que somos governados por delinquentes, ou é a sociedade que é, uma vez que é a sociedade quem coloca os políticos no governo?. E eu acrescentaria: será que são os políticos que “fazem” a sociedade, ou será o contrário? Ora, os políticos não são seres extraterrestres e sim pessoas que saem do meio da sociedade, do seio da sociedade, e, portanto, se parecem realmente com ela.
Ou, ainda, no mínimo, é igual a ela. Fica difícil, portanto, entender o que realmente é o direito, é o correto, se as chamadas referências públicas não existem. E mais ainda, fica difícil entender os reais interesses da sociedade, da nossa sociedade. No Brasil, parece que a politica não passa de um negócio. Um grande negócio. Um negócio “capitalista” de Estado, em que o objetivo é “meter a mão”.
A politica no Brasil, definitivamente, não é uma missão para se criar uma civilização, uma nação dentro do espirito democrático, baseado numa ética. Sabemos bem que um mandato não obriga o politico a ter uma missão, e sim, parece obrigá-lo a ter e adquirir um bom salário e status.
Podemos mesmo afirmar que a politica no Brasil é o trampolim para se ter um excelente salário, passagens áreas gratuitas, viagens ao exterior e o pior, ter a família toda recebendo salário, sem sequer saber o local do “trabalho”, do suposto trabalho.
Normalmente a esquerda defende o Estado predador. Predador de riquezas e gerador de preguiça. Ora, cabe a pergunta: como um Estado preguiçoso pode melhorar uma nação? Penso eu, que só mesmo na cabeça de uma esquerda cega, fanática e preguiçosa. E, talvez, até esquizofrênica. Se bem que esse objetivo não é privilegio apenas dos partidos de esquerda. É difícil viver em um país assim. Muito difícil.
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]