ADAUTO MEDEIROS

Alienação tem limites –

Li na imprensa que o líder dos sindicatos dos Petroleiros é contra a venda de alguns poços de petróleo. Meu Deus! Nosso Brasil é um país extremamente sui generis, pois todas as tentativas de diminuirmos o tamanho do estado são infrutíferas.  E o pior é que o estado no Brasil não funciona, aliás, as únicas condições de funcionamento do nosso estado, é no estado liquido e no estado gasoso. Já o politico não tem jeito.

As tentativas de funcionamento não foram poucas. Só pensamos no estado mínimo, quando literalmente quebramos. Agora com as novas revelações, dos novos áudios, envolvendo Sarney, Renan, e companhia, estamos presenciando estarrecidos, que a única certeza é a de que nenhum partido está imune a corrupção. Nenhum. Os que ainda não apareceram é porque não chegaram no topo federal.

Mas, podem ficar certos que nos âmbitos estaduais e municipais, espalhados por esse Brasil afora, a coisa não é menos diferente. Que país! O estado já está privatizado pelos partidos, por isso que eles não querem privatizar as estatais. Tudo se explica. A pergunta é: como podemos fazer uma reforma ampla, geral e irrestrita? Com esses políticos? Impossível.

No Brasil e só no Brasil tem esse “recurso” de ponto facultativo. Pode isso? Claro que não pode. O estado é incapaz de dar certo em qualquer coisa. Um estado que serve para corrupção e manobras dos partidos políticos, com os contribuintes, pagando a conta, todas as contas. Já era para ter havida a nossa “revolução francesa”. Claro que já era.

 Será que o povo brasileiro vai despertar e dar um basta geral nas nossas corrompidas eleições? Temos que acabar com tanta alienação. Temos que ir as ruas novamente, e expulsar essa molecagem que assolou o país, apenas alternando de nomes, apenas alternando de siglas partidárias, mas o modus operandi continua o mesmo. Até quando?

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

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