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UM PAÍS QUE NÃO MUDA –

Volto a minha “carga” neste artigo. A reforma da economia no Brasil passa, ou tem que passar, pela diminuição do tamanho do Estado. Isso nas três esferas de governo.  Ou temos a coragem para enfrentar isso, ou o país não mudará. A pergunta é: será que a nossa famigerada burocracia estatal, cara e ineficiente, permitirá?

Dito de outra forma: será que o nosso mundo irreal e fantasioso de Brasília e dos parlamentares encara a nossa moralidade seletiva? Aliás, refletindo direitinho, parece mesmo que o Brasil resume-se a capital do país. Brasília, a cidade, reflete a luta politica de uma classe também conhecida, ou apelidada de elite politica, mas que na verdade, não demonstra nenhum senso de patriotismo para com o país.

O julgamento recente do político Eduardo Cunha pelos seus pares, quis passar para os cidadãos e contribuintes, que finalmente a sociedade iria ter a tão esperada limpeza ética ou melhora moral. Nada mais artificial e não verdadeiro.

As redes sociais já estão pedindo novos julgamentos. Querem que a punição para com aqueles que violam o dinheiro público seja praticada. Teremos? Entendemos ou somos daquele, que acreditam que tudo no mundo tem prazo de validade, mas no Brasil não é assim. Aqui o político tradicional continua se beneficiando de uma legislação surreal, que lhes dar o direito a mordomias inaceitáveis.

A pergunta que sempre faço é: a nossa sociedade produz o suficiente para manter esses privilégios? Acredito que não. Esta aí a crise no país para comprovar essa minha tese. E mais: como alguém que ganha um salário mínimo, pode continuar bancando e sustentando essa classe política de privilegiados?  Só no Brasil, um político perde um mandato, mas fica recebendo o salário. Que país é este?

Infelizmente temos que constatar, que o povo ainda não percebeu que essa vergonha tem que acabar. Que dever ter prazo de validade. Aqui os políticos querem praticar o “bem” com o dinheiro dos outros. Nos falta tudo, ou o básico, mas não falta dinheiro para manter essa casta no poder. Quem sabe com as novas eleições essa coisa mude.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

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