APELOS A BEIRA MAR –

Tou com saudades de mim
Caminhando na beira do mar
Pisando na areia molhada
Hora terra,hora mar
Ora vida que trafega
Na leveza dessas águas
Onde venho me recarregar

Repor minhas energias
Que se exaurem ao ver
Tanta desgraça no mundo
Que fingem não saber
Os poderosos estão cegos, surdos e mudos
Todos eles alheios à tudo
Que vêem,sabem e fingem não ser

Como ainda se concebe
Nos tempos atuais
Com tantos recursos disponíveis
E tecnologia demais
Tanta miséria latente
Que atinge tanta gente
Eu já não suporto mais

Entra noite e chega dia
Pessoas morrem a míngua
Por pura vilania
Em guetos,sem cidadania
Enquanto o mundo assiste
Cruza os braços e insiste
Nesta política vazia

Vazia de sentimentos bons
Solidária e com razão
Todas nações ajudando
A matar a fome de nossos irmãos
Que pelejam,na miséria
Numa desgraça eterna
De um viver sem razão

Quisera morar num mundo
Onde não houvesse miséria
Que a solidariedade reinasse
E fosse política séria
Não existissem carências
De fome,sede e cidadania
Aí Deus meu,quem dera

Caminhando a beira mar
Descarrego essas dores
Que oprimem o meu peito
Doído,com tanto horrores
Precisamos resgatar vidas
Somos uma só raça
Neste mundo sem valores

Por isto esse meu apelo
Mesmo que fale ao vento
Amenizo minhas dores
Diminui meu sofrimento
Aqui vai o meu recado
Aos homens de boa vontade
Deus,por que esses tormentos?

 

 

José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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