A mandioca acaba de ser promovida de “alimento dos pobres” para “alimento do século 21”. Quem afirma é a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que recomenda o aumento da produção do vegetal em até 400%. A planta tem esse potencial por ser resistente e estar nas mesas de mais de 700 milhões de pessoas em mais de cem países.

Cerca de 80% de sua produção, no entanto, vira farinha. A fécula de mandioca corresponde a aproximadamente 3% do que é produzido.

O item ainda alimenta muitos animais nos campos. Assim, é possível entender por que a FAO aposta tanto na mandioca, citando seu poder de gerar “rendimentos mais altos, aliviar a fome e pobreza rural e contribuir para o desenvolvimento econômico nacional”.

A Manihot esculenta, também conhecida como macaxeira ou aipim, é rica em carboidratos, mas também guarda 25% de proteínas em suas folhas. É, ainda, fonte de ferro, cálcio, vitaminas A e C e amido. Seu consumo, portanto, garante energia de sobra e, também, calorias para as atividades físicas ou para quem não tem tantas fontes de alimentos disponíveis.
Podem ser usados como alimento as hastes e as folhas. Além de altamente proteicas, as folhas de mandioca são ricas em vitaminas e minerais. A maniçoba (comida típica paraense e baiana), por exemplo, é feita com as folhas cozidas.
“O ‘alimento dos pobres’ tornou-se uma cultura polivalente que responde às prioridades dos países em desenvolvimento, às tendências da economia global e ao desafio da mudança climática”, definiu o órgão da ONU.
Fonte: Hypeness

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