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Dos 285 atletas brasileiros que participarão dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro 2016, 101 (35,4%) sofreram algum tipo de acidente, seja de carro, moto, com arma de fogo ou de trabalho. As informações foram fornecidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Entre os acidentados, grande parte (49) é vítima de acidente de trânsito (carro, moto ou atropelamento). Outros 12 atletas têm sequelas de lesões feitas por armas de fogo, seja em acidentes ou assaltos. Nove ficaram paralisados depois de acidentes em mar ou piscina e seis sofreram acidentes de trabalho.

Também há atletas que sofreram outros tipos de acidentes, como quedas, acidentes esportivos e até ferimento por ataque de cachorro. 89 atletas paralímpicos brasileiros têm algum problema congênito que causou deficiências como cegueira ou má formação de membros. 67 atletas tiveram alguma doença que deixaram sequelas, como a poliomielite, que afetou 13 atletas. 28 tiveram paralisia cerebral por causa de complicações no parto. Na opinião do presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, o esporte é a melhor ferramenta para garantir a reinserção dos deficientes físicos, especialmente no caso de acidentados.

Este ano, o Brasil terá a maior delegação da história do país em Jogos Paralímpicos. Serão 285 atletas, sendo 185 homens e 100 mulheres, além de 23 acompanhantes (atletas-guia, calheiros e goleiros), e 195 profissionais técnicos, administrativos e de saúde. O evento, que ocorre de 7 a 18 de setembro, terá a presença de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades. A cerimônia de abertura está marcada para o dia 7 de setembro.

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